Portugal's new hero

Only a handful of drivers have ever scored podiums in A1GP. Even less have achieved it on their debut. And only one has ever managed this having been airborne.

But that is exactly what happened in Durban to A1 Team Portugal’s new racer - Filipe Albuquerque.

Albuquerque finished third in the Feature race on Sunday, only his second race in an A1GP car. It was Portugal’s first podium since Laguna Seca in early 2006 – and all on the back of the baptism of fire that was having your first taste of an A1GP car on the tight and unforgiving Durban streets.

‘It’s fantastic,’ he said. ‘We were building up speed over the weekend – I just wasn’t expecting to finish third. I was struggling to be in the top ten at the start but then I was just learning throughout the race.

‘When I was fifth and I couldn’t see anyone behind or ahead of me I was really happy with that. But then when I saw the crash with Canada and Great Britain, I thought ‘yeah, that puts me in P3’.

Having finished seventh in the Sprint race, Albuqueque thought it was all over after just the first corner of the Feature, when a multi-car pile up resulted in the car being launched into the air – all four wheels of it, as the photo above shows.

At first he didn’t know if the car was damaged and there was always the risk that something could break while on a quick lap, sending him into the concrete wall. But he carried on regardless.

‘I was really scared for a bit,’ he admitted. ‘It was crazy. France hit me on one side, another guy hit me the other side and I went up into the air. When I landed I had lost hold of the steering wheel.

‘Then I did a zig zag of the car, and it felt ok. I asked the team to look over the car on the outside on the TV and when I came past the pits. They said it was ok, and that I was to keep pushing and going.

‘I was thinking corner by corner we’re not going to crash. The car was ok, so I continued.’

Elogios chovem de todo o lado

A prestação de Filipe Albuquerque em Durban, na África do Sul, não passou despercebida no exterior. Durante a transmissão televisiva, o comentador inglês referiu-se por diversas vezes à prestação do piloto português, frisando que aquela era a sua prova de estreia na A1GP. A imprensa especializada, nomeadamente a britânica, bem como os fóruns estrangeiros que acompanham de perto a categoria, deram um especial destaque aos resultados obtidos pelo Filipe e muitos deles, não hesitaram em eleger o português como o “piloto do dia”.

A título de exemplo, deixo aqui um extracto do que o colunista Rodrigo Steigmann publicou no site brasileiro “SuperLicença”.

“Enquanto muitos preferem dar atenção aos inúmeros incidentes de corrida deste final de semana na A1GP, em Durban (África do Sul), prefiro dar destaque ao que pudemos acompanhar de positivo nesta complicada etapa. Não dá para deixar de lado, portanto, os vencedores das duas provas, além dos estreantes que não se intimidaram com a concorrência.

Entre os últimos pilotos que entraram impressionando em equipas que geralmente obtém poucas vitórias, alguns deles acabaram perdendo o brilho no decorrer da temporada. A excepção é justamente o vencedor desta Sprint Race: Robert Wickens chegou como sensação, e manteve esse status em praticamente todas as corridas que disputou, conquistando finalmente o merecido triunfo.

O outro novato que precisa muito ser destacado é também um estreante, que acabou de chegar e já subiu no pódio. Trata-se do português Filipe Albuquerque, muito jovem na carreira de monopostos e até agora conquistando óptimos resultados, com um terceiro lugar na F-Renault Alemã em 2005, o título da F-Renault Europeia em 2006, e um quarto lugar geral na World Series em 2007. Além disso, desde que o seu rival Álvaro Parente deixou a equipa em 2006, os portugueses não obtinham um pódio. Esse dará trabalho caso continue na A1GP….”

Um pódio na África do Sul

No passado fim-de-semana, Filipe Albuquerque regressou à competição, depois da “estranha” ruptura com a Red Bull. O piloto português foi chamado pelo responsáveis do Team Portugal da A1GP para substituir João Urbano e agradeceu o convite com um pódio.

Filipe Urbano não conhecia o carro, nem a equipa ou a pista. Para agravar a situação, a estreia ocorria num circuito urbano (Durban, na África do Sul). Mas, um campeão não se atemoriza e nos primeiros treinos rodou logo no “top 10”. Nas sessões de qualificação, o piloto português alcançou um décimo lugar para a “sprint race” e um nono para a “feature race”.

Na “sprint race”, Albuquerque adoptou uma toada segura mas, pesa a curta duração da corrida, ainda teve tempo para ultrapassar a Austrália e terminar em sétimo, beneficiando do abandono da Holanda e da desqualificação da Alemanha.

Na corrida mais longa, o piloto tuga brilhou. Numa corrida alucinante, Filipe Albuquerque soube aproveitar as peripécias da prova e acabou no terceiro lugar.