sábado, 8 de março de 2008

Filipe Albuquerque sem lugar na WSR


As possibilidades de Filipe Albuquerque alinhar, em 2008, no World Series by Renault são praticamente nulas. A quase totalidade das equipas já definiu os seus pilotos, existindo, actualmente, apenas duas vagas, uma na RC Motorsport e outra na Fortec Motorsport.
A Ultimate Signature foi a última formação a anunciar o nome dos seus pilotos, os brasileiros Fabio Carbone e Claudio Cantelli.
Na sessão de apresentação, o destaque vai para as declarações de Fabio Carbone, piloto que chegou a fazer parte do primeiro programa “Renault Driver Development” juntamente com Tiago Monteiro, Heikki Kovalainen e Robert Kubica. O piloto brasileiro andou, sem grandes resultados, cinco anos na F3, rumando em seguida para o Japão onde fez Formula Nippon.
Carbone afirmou estar radiante com o regresso à Europa e destacou o valor actual da WSR, frisado que a sua entrada na Ultimate Signature era “um salto positivo” na sua carreira.
Para nós, o interesse está no facto de Fabio Carbone ter “fugido” da Formula Nippon para vir para a WSR, ou seja, ter feito exactamente o percurso contrário ao que a Red Bull propunha a Filipe Albuquerque.
Na altura, a recusa do piloto português foi muito criticada, mas as declarações de Carbone vêm dar razão à opção tomada por Albuquerque. A ida para o Japão era, sem margem para dúvidas, uma despromoção, o que face aos resultados obtidos é incompreensível. Em 2007, Filipe Albuquerque foi o “rokkie” da WSR, venceu uma corrida e bateu sistematicamente o seu colega da equipa (que a Red Bull enviou para a GP2). Face a esta proposta, Filipe Albuquerque só podia dizer não.
Como os amantes do automobilismo sabem, nestas coisas os interesses financeiros são muito importantes e, aqui, isso é bem evidente. De referir ainda que Fábio Carbone vem de seis temporadas “sem resultados” e está na WSR, outros ostentam títulos e ficam de fora.

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